link voltar a UC.PT Universidade de Coimbra
Logo
OIPM - Observatório de Interações Planta-Medicamento
 OIPM - Observatório de Interações Planta-Medicamento   
ES
EN
PT
Notícias



Beterraba-açucareira
[ 2013-03-01 ]
A beterraba (Beta vulgaris) pode diminuir significativamente os níveis de açúcar no sangue e assim perturbar a tolerância à insulina.

O sumo da polpa das raízes e as folhas da planta são usadas na medicina popular para tratar agumas doenças como a anemia, tendo sido usada como afrodisíaco pelos Romanos. Atualamente é vista como um alimento-funcional, tirando partido da betanina presente na sua raiz, considerada como um potencial protetor contra o stress oxidativo.

No entanto, aconselha-se um consumo com precaução em doentes com diabetes mellitus ou pré-diabéticos, indivíduos com hipoglicémia, polimedicados e doentes com insuficiência renal. (As preparações com folha de Beterraba podem provocar cálculos renais)

Além do que foi relatado, a Beterraba pode interagir com alguns medicamentos, podendo agravar o estado de doença, entre os quais se destacam os medicamentos que diminuem o colesterol e alguns dos que são consumidos por via oral, visto que a sacarina da beterraba (fibra) pode diminuir a velocidade de eliminação destes fármacos no organismo. O consumo de beterraba implica a monitorização dos níveis de açúcar no sangue, da terapêutica e vigilia do estado de saúde do doente.



Bibliografia:
Briskin, BS and Demidov, DA. [Enterosorption with pectin-containing medication in the treatment of peritonitis]. Khirurgiia (Mosk) 2005;(4):14-19.
Cossack, ZT and Musaiger, AO. Effect on lipid metabolism of beet fibre in desert nomads with low habitual fibre intake, Eur J Clin Nutr 1991; 45(2):105-110.
Stevens, J, Ahn, K, Juhaeri, et al. Dietary fiber intake and glycemic index and incidence of diabetes in African-American and white adults: the ARIC study. Diabetes Care 2002;25(10):1715-1721
Tamme, T, Reinik, M, Roasto, M, et al. Nitrates and nitrites in vegetables and vegetable-based products and their intakes by the Estonian population. Food Addit Contam 2006;23(4):355-361



Compete QREN European Union